Categoria: Vermelho Branco e Sangue Azul

“Bottoms” e “Vermelho, Branco e Sangue Azul” são indicados ao 35th Annual GLAAD Media Awards

Ótima notícia! Os filmes “Bottoms” e “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, estrelados por Nicholas Galitzine e lançados em 2023, foram indicados ao 35th Annual GLAAD Media Awards, premiação focada em conteúdos queer. #Bottoms foi indicado a “Melhor Filme Lançado no Cinema” e #VBSA a “Melhor Filme Lançado em Streaming ou TV”.

Confira todos os indicados:

Bottoms

 

Melhor Filme Lançado no Cinema

All of Us Strangers (Searchlight Pictures)
American Fiction (Amazon MGM Studios)
Anyone But You (Columbia Pictures)
The Blackening (Lionsgate Films)
Bottoms (Metro-Goldwyn-Mayer)
The Color Purple (Warner Bros.)
It’s a Wonderful Knife (RLJE Films)
Knock at the Cabin (Universal Pictures)
Moving On (Roadside Attractions)
Shortcomings (Sony Pictures Classics)

Red, White and Royal Blue

 

Melhor Filme Lançado em Streaming ou TV

Cassandro (Amazon Prime Video)
Christmas on Cherry Lane (Hallmark Channel)
Friends & Family Christmas (Hallmark)
Frybread Face and Me (Array Releasing)
Nuovo Olimpo (Netflix)
NYAD (Netflix)
Red, White, and Royal Blue (Amazon Prime Video)
Runs in the Family (Indigenous Film Distribution)
Rustin (Netflix)
You’re Not Supposed To Be Here (Lifetime Television)

A premiação ocorrerá dia 14 de março, em Los Angeles!

Teen Vogue: Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez, astros de ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ sabem que o filme é quente

A Teen Vogue divulgou uma entrevista com os atores Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez onde falam sobre “Vermelho, Branco e Sangue Azul”. Confira:

Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez, astros de ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ sabem que o filme é quente

Nota do editor: os membros do Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) estão atualmente em greve; como parte da paralisação, os atores não estão promovendo seus filmes e projetos de TV. As entrevistas com Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez foram feitas antes da greve.

Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez, os astros de ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’, não poderiam ser mais descontraídos. Em conversa, a brincadeira não termina, com um encanto inigualável. Eles entram num debate – Nova Zelândia versus Austrália. Taylor se refere à Nova Zelândia com a pronúncia de “no” como “naur” (meme que viralizou, explicado aqui, em inglês) e Galitzine não para de rir — antes dele ensinar seu colega sobre a dinâmica dos dois países.

Parece um ambiente de escola, como se os cérebros deles estivessem conectados, que te faz lembrar daquelas conversas bestas na lixeira da sala de aula, apontando o lápis sem parar só pra continuar fofocando. Eles brincam de narrar o começo da entrevista, mesmo estando no Zoom: “Eu sou Taylor, e eu cansei de falar,” Zakhar Perez joga no ar, e Galitzine aproveita: “Oi, eu sou o Nick, e vou começar a falar.”

A história que vai pras telas é uma adaptação do livro homônimo de Casey McQuiston, que também começa do jeito menos sério possível. Três coisas são certas na vida: morte, impostos e o fato de que um bolo de casamento gigante sempre vai cair. Taylor Zakhar Perez, 31, é o despreocupado Alex Claremont-Diaz, Primeiro Filho dos Estados Unidos, enquanto Nicholas Galitzine, 28, é o rígido e intelectual Príncipe Henry de Gales. Eles são, é claro, inimigos. Até aquele bolo de infinitos andares cair e colocá-los num romance secreto. Enquanto isso, nós os acompanhamos nesse amor embalado pela política, como jovens adultos das potências ocidentais.

Nicholas e Taylor não são estranhos no terreno dos romances, inclusive. Fãs vão conhecer o primeiro de ‘Cinderella’, com Camila Cabello, e também ‘Continência ao Amor’, com Sofia Carson, e o segundo, de seu papel como Marco em ‘A Barraca do Beijo’ 2 & 3. Também não  faltam grandes estrelas — Uma Thurman estrela como a mãe de Alex e Presidente dos Estados Unidos, Stephen Fry é o Rei da Inglaterra e Sarah Shahi rouba a cena como Zahra.

Para se tornar o Príncipe Henry, Galitzine fez algumas perguntas que ele faz para qualquer papel que caia no colo dele: eles são complexos, profundos, têm dimensões? A história deles é convincente? O fato de Henry ser gay é importante no filme e importante para o personagem, já que ele existe dentro das restrições da família real, mas Galitzine ficou admirado com o roteiro além da sexualidade do Henry. “Ele pareceu bem real. Eu senti uma empatia por ele,” Nicholas contou à Teen Vogue. “Eu não senti nenhuma pressão nesse sentido. Só pareceu realmente ser uma bela história.” Apesar de não ter lido o livro antes das filmagens, ele usou o roteiro como uma bíblia, mas de lá pra cá já leu o material original escrito por McQuiston.

E Zakhar Perez? Ele certamente sentiu a pressão para contar a história corretamente, dada a onda de apoio da fanbase do livro. Para ele, foram as circunstâncias da história, o gênero do filme, e onde nós encontramos o personagem em sua vida. Também se trata de “ser preciso com a narrativa,” Taylor disse à Teen Vogue, porque “se nós estamos interpretando estes papéis, — qualquer papel, mas esse especificamente — [em] um filme que tem a oportunidade de mudar percepções, internacionalmente; em um filme para todos, isso tem que ser feito certo.”

O diretor Matthew López disse que ele teve “duas horas para levá-los numa jornada de inimigos para inimigos para amantes para transformadores do mundo. Duas horas para fazer aquilo, e cada segundo conta” o que demonstra porque omite algumas coisas do livro. Ele tinha que ser “impiedoso” na hora de contar a história central. López também diz que ele não consegue imaginar mais ninguém interpretando Alex e Henry. “Eu acho que eles vieram entendendo Alex e Henry até melhor do que eu ou Casey jamais pudemos.”

O filme, como o romance, faz algo que rompe com a política de pureza que se alastra na mídia — deixa os garotos queer fazer sexo, por isso a classificação 18. Quando eu sugeri que às vezes nós só queremos ver caras gostosos transarem, a dupla deu uma mega risada. “Eu estou feliz para c*ralho que nós somos classificados caras gostosos também, então, bate aqui, internet: high-five, Taylor,” diz Nicholas. Taylor acrescenta: “Eu digo que o filme entrega algo como “tá pegando fogo, bicho”, se é isso que você quer.”

O filme está em constante conversa com o sexo gay e como isso é representado na tela. López queria algumas cenas que “fossem quentes, animalescas e vorazes, e outras que fossem afetuosas e um reflexo do amor de um pelo outro”, diz Nicholas.

Para provar a necessidade de um coordenador de intimidade no set, Taylor comenta: “Nós precisamos ver as diferentes cores, as diferentes escalas, os diferentes tons de cinza ao longo disso” — ele ri da própria piada — “e nós tínhamos que focar naquilo, porque é uma jornada sexual,” mas também uma trajetória que é simultaneamente pessoal, e baseada em um relacionamento.

“Eu realmente tive que dar a Robbie [Taylor Hunt], nosso coordenador de intimidade, seus louros,” explica Nicholas. “Não ter essa linguagem como o Nick”, para poder criar a cena de uma forma confortável, “é realmente assustador e Robbie foi fantástico”. A colaboração entre eles tornou-se um processo de ” saber quando aumentar a temperatura; o que parecia verdadeiro numa cena, em oposição ao que talvez não fosse correto na outra.”

Há um toque adicional no filme que o situa firmemente na realidade, onde os pacotes de preservativos estão espalhados pelo chão e o lubrificante fica na mesa de cabeceira depois do sexo. López diz que o uso do preservativo veio de uma linha lógica de questionamento; Alex não estava usando PrEP (Profilaxia pré-exposição), e sem segredos na família real, Henry provavelmente não poderia obtê-lo com segurança. A personagem de Uma Thurman até menciona a PrEP pelo nome comercial. “Era muito importante para mim e para Uma que a cena desse uma volta surpreendente a Alex, que não só a mãe estava totalmente de acordo com isso, como a mãe podia de fato saber ainda mais do que Alex sobre saúde sexual”, diz López.

Então talvez exista algo sério, alguma coisa impactante por trás do charme de uma comédia romântica divertida. Um cavalo de Tróia — ou camisinha. Zakhar Perez oferece um tratado bem no coração do filme: “Henry ser um príncipe e ter o Rei da Inglaterra como seu avô, e Alex ser o Primeiro Filho dos Estados Unidos, essas são as autoridades dominantes em tudo ao redor do mundo,” diz ele. “Então quando você olha para a Presidente dos Estados Unidos, aceitando Alex por quem ele é, e o que ele diz que vai fazer, e por Henry lutar com seu avô e dizer ‘é isto que eu quero,’ porque eu amo essa pessoa, e então aceitar isto. É um efeito cascata para toda a gente que vive nesses países. E é assim que se cria mudança.”

Começamos a falar sobre o fato de estarem em suas profissões, onde é comum serem mal compreendidos e mal representados. “Estamos no negócio dos equívocos”, diz Nicholas. “Como atores, estamos constantemente interpretando esses papéis, e acho que muitas pessoas nos associam aos personagens que representamos.” Muitas vezes, somos retratados “num modelo bidimensional de um ser humano. Todos nós temos as nossas próprias ansiedades e lutas”. Ironicamente, isso o tornou mais aberto com as pessoas. “Tento agora lidar com a vulnerabilidade, [com] a franqueza… Ser mal interpretado dessa forma é bastante assustador.”

Já Taylor seguiu seu próprio caminho. É preciso coragem para se colocar nesse lugar e dizer, “Não, eu quero ser um ator de verdade, isso é o que eu quero fazer.” E saber, “Isto não é uma coisa única e passageira,” e sim “um sonho que eu vou ter para sempre. É  meu Everest.” É a primeira coisa que vem à mente quando ele levanta, e a última quando ele vai dormir.

Escalar o monte Kilimanjaro uns anos atrás foi “uma grande metáfora para a vida.” Ele acordava com a vista do topo. Duas horas depois, chegava uma neblina, e ele fazia trilha por oito horas. Ele via o pico de novo, dessa vez com o sol se pondo. “Eu vou para o topo dessa p*rra de montanha”, pensou Taylor. As pessoas podem confundir a dedicação a essa habilidade como “um pouco intensa,” mas “ninguém vai me tirar desse caminho, porque eu escolhi isso… eu estou nisso para vencer. E eu quero fazer isso pelo resto da minha vida.”

Enquanto a entrevista caminha para o fim, nós separamos um momento para Taylor falar de sua falecida irmã, Kristin, e as palavras comoventes e poderosas que ele escreveu sobre ela no seu Instagram. “Ela tão empolgada para ver”, diz ele. Ela faleceu logo que começou a campanha de marketing para o filme; o artigo da GQ, o teaser e o trailer e as fotos — ela perdeu tudo. “Ela é a mais velha, então ela se importava com tudo.”  A voz dele começa a ficar risonha. Ela era cheia de perguntas: se ele pôde ficar com os looks/roupas; como ele conseguia memorizar tantas falas; e como era a Uma Thurman — “Ela queria todos os detalhes. Ela só queria apoiar, estar lá, junto.” Um amor assim nunca some. “Têm sido muito difícil para minha família. Família sempre significou muito para mim, e agora mais ainda.”

Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez deram vida a estes personagens, e em contrapartida, Príncipe Henry e Alex Claremont-Diaz deram a eles lições de vida. “Eu apenas diria f*da-se”, Taylor comenta em relação a sua vida. Alex é “esse cara bombástico, irritante, intenso, exagerado, que às vezes não olha antes de se jogar e colocar pessoas em diferentes apuros que elas, provavelmente, não deveriam ser postas, mas ele não liga… eu queria que nós fôssemos daquele jeito.” E Nicholas: “Parece piegas dizer, mas, honestamente, é ser verdadeiro consigo mesmo, honesto, viver sua verdade. A vida é curta para c*ralho”, diz ele. “A vida é curta demais para se esconder. Seja corajoso por amor.”

Fonte: Teen Vogue

Texto de K-Ci Williams
Tradução de Pedro Correa

Amazon: ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ estreia quebrando o padrão das comédias românticas; confira entrevista com os atores

A Amazon liberou uma entrevista exclusiva com os atores Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez onde falam sobre “Vermelho, Branco e Sangue Azul” antes da greve dos atores. Confira:

Vermelho, Branco e Sangue Azul estreia quebrando o padrão das comédias românticas

Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez trazem o livro best-seller à vida e constroem uma comédia romântica muito moderna

O novo filme original da Amazon, Vermelho, Branco & Sangue Azul, é tudo menos uma comédia romântica vulgar. Baseado no romance best-seller de Casey McQuiston, é estrelado por Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez, respectivamente, um príncipe britânico e o filho da presidente dos Estados Unidos, cuja rivalidade transatlântica se transforma em algo além.Mas, com as pressões de suas vidas no alto escalão, o Príncipe Henry (Galitzine) e Alex Claremont-Diaz (Perez) devem decidir se eles estão dispostos a levar seu relacionamento à público, e se o amor pode suportar a opinião pública. Mas, o que acontece quando, pegando emprestado uma fala do trailer, “assuntos do coração se tornam assuntos de Estado”? E como foi colocar uma pitada moderna em uma comédia romântica tradicional? Conversamos com Galitzine e Zakhar Perez para descobrir.

A scene of Prime Video's new movie, Red White and Royal Blue.

Vocês já tinham lido “Vermelho, Branco & Sangue Azul” antes da audição para o filme?

Nicholas Galitzine: Eu não tinha ouvido falar do livro. Eu fiquei surpreso positivamente ao ver que havia um grande fã-clube em torno do livro, o sucesso que foi, e não só com a comunidade LGBTQIA+. Na questão do script [co-escrito pelo ganhador do Tony e dramaturgo Matthew López], eu vi um personagem muito importante, que tem muitas características de pessoas que eu gosto de interpretar; uma fachada de força, ao mesmo tempo sendo extremamente vulnerável no interior. Fora que o script tinha muitas marcas de comédia romântica, um jeito ‘pop’. Tinha um ritmo, um senso de humor… me pareceu um projeto emocionante para participar.

Taylor Zakhar Perez: Eu não tinha ouvido falar. Alguém me ligou e disse ‘Tem um projeto sendo feito em Hollywood, e eu acho que você ficaria ótimo nesse papel.’ Então, eu comprei o livro no meu Kindle e li no fim de semana, e foi incrível. Eu me vi nessa jornada emocional com esses personagens. Quando terminei, tive um sentimento verdadeiro de que eu amaria ser parte do filme.

A scene of Prime Video's new movie, Red White and Royal Blue.

Como “Vermelho, Branco & Sangue Azul” quebra o modelo das comédias românticas para o público de hoje?

Galitzine: Estamos num tempo que vemos mais histórias Queer sendo contadas. E estamos trilhando esse caminho também. É um romance moderno, com essa função; talvez as situações sejam um pouco diferentes, porque um personagem é da família real e o outro é o primeiro filho dos Estados Unidos, mas as situações deles são algo que as pessoas vão se identificar, eu acho. Além da história de amor queer por si própria, também é a história de um casal que se vê preso pelas circunstâncias, pela educação, pelas responsabilidades — e como essas coisas podem atrapalhar o caminho do amor. Isso é um sentimento universal. Então, é, ao mesmo tempo, moderno e tradicional.

Perez: No fim das contas, o centro da história é o coração. Não importa a sexualidade dos personagens e o que pode ser, é a trajetória deles. No começo, estes dois personagens podem ter qualidades um pouco desagradáveis, mas o público se apaixona com eles e tudo mais desaparece. Você está tão envolvido com esses dois homens e as pessoas à volta deles. Você está verdadeiramente torcendo para que eles tenham um final feliz. Eu acho que quebra o modelo de várias maneiras, e deveria ser o novo padrão para comédias românticas, porque o coração é a coisa mais importante em uma comédia romântica… e a comédia, é claro. 

A scene of Prime Video's new movie, Red White and Royal Blue.

Há algumas cenas fantasticamente divertidas no filme, incluindo uma envolvendo um bolo de casamento destruído que dá o pontapé na trajetória dos personagens de vocês. Alguma memória divertida do set?

Galitzine: Da perspectiva do ator, nada realmente supera a cena do bolo de casamento real. Foi uma das experiências mais divertidas de atuação que eu já tive. Eu fiquei limpando cobertura de bolo das minhas orelhas e outros ‘vãos’ pelos dias seguintes. Eu tomei um banho imediatamente logo depois, e ainda assim não consegui tirar de alguns lugares, mas foi pura diversão. Toda a equipe se revezou pegando pedaços de bolo e jogando na gente. Foi uma experiência de união.

Perez: Houve um momento engraçado quando eu estava filmando o jantar de Estado. Eu tinha umas cinco ou seis falas ainda, e de canto de olho, eu vi Uma [Thurman, que interpreta a presidente] e Sharon D. Clarke [que interpreta a primeira-ministra britânica] andar até os monitores para verem a filmagem. Eu fiquei com aquilo tão preso na cabeça, elas “me assistindo”, que tive que pedir para Matthew para fazer outro take, porque foi uma experiência incrível saber que estas atrizes espetaculares estavam observando meu trabalho. Me deixou um pouco nervoso, mas eu consegui sobreviver!

A scene of Prime Video's new movie, Red White and Royal Blue.

Qual foi a parte favorita de vocês na trajetória dos seus personagens? 

Galitzine: Eu acho que o tempo deles juntos no Museu Victoria e Albert realmente me pega como um momento decisivo no relacionamento deles. Meu personagem, Henry, compartilha a última barreira de suas vulnerabilidades e abre a ‘caixa de Pandora’, dizendo plenamente a Alex, ‘Esta é a minha vida, eu estou apavorado, mas eu estou disposto a correr esse risco.’ 

Perez: Alex pode ser incrivelmente empático em um momento e então completamente ríspido em outro. Existem muitas dualidades no comportamento dele. Quanto mais tempo ele passa com Henry, mais ele começa a se inclinar ao relacionamento. Alex está em sua própria trajetória emocional e de maturidade, com o bônus de estar em um novo relacionamento, explorando sua sexualidade e aspirações políticas. Nós tínhamos que ser bem meticulosos com cada momento dessa relação, porque era a parte mais importante da jornada. 

A scene of Prime Video's new movie, Red White and Royal Blue.

Vocês podem falar sobre a importância da representatividade no entretenimento mainstream e o que ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ pode significar para os públicos ao redor do mundo?

Galitzine: Esta indústria progrediu muito nos últimos anos — agora, você vê estas histórias nas telas. O filme é de uma qualidade superior, e uma carga muito emocional. Há todas as características de comédias românticas que nós conhecemos e amamos. Eu espero que as pessoas vejam o filme e possam ver elas mesmas representadas de alguma maneira, que ressoem nelas. Muito amor e muito ‘fanservice’ foram colocados nesse filme. Eu acho que é de se alegrar, e espero que as pessoas sintam isso quando estiverem assistindo.

Perez: É incrível ver a representatividade no filme, passando por gênero, sexualidade e etnia — tudo em frente e por trás das câmeras. E saber da visibilidade que esse filme está tendo é muito empolgante. Eu espero que, quando terminarem o filme, as pessoas tenham um senso de compaixão pelas pessoas que não são como elas, e também possam ter uma melhor compreensão dos seus papéis na vida de outra pessoa. Isso significa que se você não se identificar com um dos personagens, talvez haja mais alguém na sua vida que sim, e o filme ajuda a trazer um senso maior de gentileza e entendimento aos seus relacionamentos. Essa é uma clássica história de amor com uma virada que transcende a sexualidade.

Fonte: Amazon

Texto de James Montgomery
Tradução de Pedro Correa